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3 pilares de TI que vão impactar sua empresa em 2025 — e você precisar ficar atento.

Todo mundo está falando sobre IA, mas tem outras mudanças silenciosas acontecendo agora — e que vão separar empresas adaptáveis de empresas ultrapassadas em pouco tempo.

Aqui vão 3 tendências que merecem mais atenção:


1. Observabilidade completa como diferencial competitivo

Não é mais suficiente apenas “monitorar” sistemas. As empresas que lideram o mercado estão migrando para um modelo de observabilidade completa, conectando logs, métricas e traces em tempo real.

Isso permite:

  • Diagnóstico rápido e preciso de falhas
  • Visão unificada de ambientes complexos (on-premise, cloud e híbridos)
  • Ação proativa antes que o cliente perceba o problema

Mas João, como aplicar esse negócio aí de Observabilidade de forma estratégica?

Vá além do básico: Unir logs, métricas e traces é essencial para agir com contexto e agilidade.

Mapeie os pontos críticos da experiência do usuário — e não só a infraestrutura.

Use alertas inteligentes: Evite alarmes genéricos. Prefira alertas com contexto e baseados em comportamento.

Integre com automação: Identificou um problema? Acione respostas automáticas para ganhar tempo e eficiência.

Transforme em cultura: Crie dashboards úteis para outras áreas do negócio — isso aproxima TI da estratégia.

Bônus: Soluções e Ferramentas para Observabilidade Estratégica

1.1 APMs (Application Performance Monitoring)

Ferramentas que monitoram o desempenho de aplicações em tempo real:

  • Datadog – Plataforma completa (logs, métricas, traces), com dashboards prontos e fácil integração.
  • New Relic – Muito forte em visualização da performance da aplicação e jornada do usuário.
  • Dynatrace – Ideal para ambientes complexos, com automação de análise baseada em IA.

1.2 Stack de código aberto

Para empresas que querem mais controle e personalização (mas exigem mais mão técnica):

  • Prometheus + Grafana – Excelente para métricas e dashboards visuais. Muito usado em ambientes Kubernetes.
  • Elasticsearch + Logstash + Kibana (ELK Stack) – Foco em logs, buscas e correlações poderosas.
  • Jaeger – Para rastreamento distribuído (tracing) de requisições entre serviços.

1.3 Soluções integradas com automação e resposta

Para ir além da visualização e agir automaticamente:

  • Zabbix + scripts personalizados – Uma alternativa acessível com possibilidades de automação via shell, Python, etc.
  • Opsgenie / PagerDuty – Gerenciamento de incidentes e alertas inteligentes com escalonamento e integração com ferramentas de monitoramento.

1.4 Observabilidade em nuvem (Cloud-native)

Se você usa Azure, AWS ou GCP, vale explorar as soluções nativas:

  • Azure Monitor + Application Insights
  • AWS CloudWatch + X-Ray
  • Google Cloud Operations (antigo Stackdriver)

Essas ferramentas já se integram com os serviços da nuvem, facilitando o monitoramento com menos setup.


O importante aqui é entender que não existe uma solução mágica. O segredo está em escolher ferramentas que conversem entre si e criar processos bem definidos para gerar valor com os dados.

A diferença? Quem trabalha com observabilidade prevê e evita incidentes. Quem ainda depende do modelo antigo, só descobre o problema quando já está perdendo dinheiro.


2. Automação com propósito (e não só por hype)

Muitas empresas caíram na armadilha de automatizar por modinha — sem pensar no valor real daquilo. Mas a tendência agora é diferente: automação estratégica.

Automatizar tarefas repetitivas para liberar tempo da equipe

Orquestrar processos entre áreas (TI, negócios, atendimento)

Criar fluxos inteligentes com monitoramento em tempo real

Exemplo: não basta ter um script que reinicia um serviço. É preciso ter um fluxo automatizado que identifica o problema, executa a ação e reporta a causa — tudo sem intervenção humana.

Legal, mas e aí, como colocar isso na prática?

Automação de resposta a incidentes (TI/Infraestrutura) Imagine que um serviço essencial (como o banco de dados ou uma API de pagamento) apresenta lentidão.

Em vez de esperar alguém ver o alerta e agir manualmente, o sistema pode: Detectar o padrão anormal via observabilidade -> Executar um script de mitigação (restart, aumento de recurso, isolamento) -> Notificar a equipe com o status e a causa provável

Isso reduz o MTTR (tempo médio de resolução) e evita perda de receita ou reputação.


Automação de onboarding de usuários com Corpia IGA (TI/Suporte) Ao contratar um novo colaborador, vários processos precisam acontecer:

Criação de e-mail -> Liberação de acessos em sistemas -> Geração de credenciais de VPN -> Envio de orientações automáticas por e-mail, tudo isso pode ser automatizado!

Automatizar esse fluxo garante agilidade, padronização e reduz falhas humanas.


Automação de deploys e testes (DevOps) Equipes de desenvolvimento ganham muito com pipelines automatizados que:

Validam código -> Roda testes de segurança e performance -> Fazem deploy sem downtime -> Atualizam logs e notificações

Assim, o time foca no que importa: inovar com segurança e agilidade.


Automação de relatórios e dashboards para a gestão Em vez de gerar relatórios manuais de SLA, disponibilidade ou uso de recursos:

-> Dashboards atualizados em tempo real -> Relatórios automáticos enviados toda semana para os gestores -> Alertas se algum indicador sair da meta

Isso torna a TI mais transparente e estratégica para o negócio.

Aqui é importante entender que automação sem propósito gera complexidade. Automação com estratégia entrega escala e eficiência.


3. Segurança invisível e contínua

Esqueça aquela ideia da “camada de segurança” separada da operação. A nova tendência é a segurança integrada, invisível e contínua, com práticas como:

Alguns exemplos práticos

Autenticação contínua Em vez de apenas pedir login/senha no início da sessão, os sistemas agora analisam comportamento de uso para manter a segurança ativa.

Um usuário logado começa a agir de forma atípica (acessar sistemas fora do padrão, fazer downloads incomuns, trocar IP frequentemente). O sistema identifica esse comportamento e exige nova autenticação, bloqueia a ação ou envia um alerta.


Zero Trust na prática (confiança mínima, verificação máxima) O conceito Zero Trust diz: não confie em ninguém — nem dentro da rede. Cada solicitação precisa ser validada.

Um colaborador acessa um recurso sensível do sistema de onde normalmente não acessa (outro país, outro horário, outro device). O sistema automaticamente exige MFA (autenticação multifator), restringe o acesso, ou pede justificativa.

➡️ Segurança adaptativa, baseada em contexto.


Segurança integrada ao DevOps (DevSecOps) Segurança deixa de ser um passo separado no final e passa a ser parte do ciclo de desenvolvimento.

Durante o commit de código, ferramentas analisam vulnerabilidades automaticamente e se algo crítico for detectado, o build é bloqueado — antes de chegar ao ambiente de produção.

➡️ Falhas são tratadas no início, com baixo custo e mais controle.


Proteções invisíveis no dia a dia do usuário final Segurança eficaz não precisa ser perceptível — ela deve funcionar sem atrapalhar.

Navegadores corporativos com isolamento de sessão, bloqueio inteligente de phishing, integração com DLP (Data Loss Prevention), etc. O colaborador trabalha normalmente, mas a empresa está protegida de vazamento, ransomware e acessos não autorizados.


A segurança de hoje não grita — ela age em silêncio. É contínua, contextual e integrada. E quem aplica isso, protege o que mais importa: a confiança. A segurança deixa de ser um gargalo e passa a ser parte nativa da entrega de tecnologia. Você protege o que está construindo — sem travar a inovação.


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Sou um profissional ávido por novidades e inovação, sempre em busca de conhecimento. Gosto de desafios e de atingir meus objetivos pessoais e profissionais e, principalmente, estar sempre em constante crescimento. Iniciei minha trajetória na área de suporte técnico em informática, me especializei e atuei no ramo por mais de 17 anos. Me encontrei na área de vendas consultivas, negociação e atendimento ao cliente, buscando entregar uma experiência incrível para o cliente. Atuando principalmente na área B2B, atendo clientes de grande porte de renome no Brasil e exterior, buscando sempre um excelente relacionamento interpessoal e levar as melhores soluções para os clientes.

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